A Cultura e o compromisso dos Acadêmicos
Por Stélio Vasconcellos
Já faz algum tempo que milito na Cultura Capanemense, onde comecei escrevendo poemas dedicando-os ao meu acervo que foi construído com várias composições. Passados alguns anos, tive o prazer de me tornar ator de teatro e posteriormente dirigir peças, passando a ser mais conhecido nos meios culturais. A afinidade com as artes não poderia ficar no meio do caminho, pois este se colocou à minha disposição para a continuidade dos meus passos poéticos e artísticos que foram além do que eu imaginava. Com os versos e as prosas fui juntando mais habilidades com as letras e me dispus a escrever contos, conceituando assuntos mesclados á vida real e a ficção. Até aí, tudo bem!
Os poemas continuaram saindo da minha imaginação e a condição de poeta me fez semeador do que plantou o velho José Pedro, meu avô, sendo seguidos pelos versos improvisados de meu pai Waldemar, ramificando nas escritas e cantorias de minhas tias Iraci e Licy, assim por diante. Fiquei muito feliz quando comecei a acompanhar os poemas escritos por meu irmão Paulo, principalmente quando ele declarava que estava seguindo os meus passos poéticos. Baseado nessa força, permaneci compondo e com muito esforço editei meu primeiro livro “Asas a Poesia”, compartilhado com um poema do Paulo, que também assinou o prefácio do livro. Podem ter certeza que a junção de idéias, chegou em bom momento, pois nossos laços familiares se uniram aos laços culturais.
Na quarta-feira, 25 de maio de 2011, fui empossado como integrante da Academia Capanemense de Letras e Artes – ACLA, ocupando a Cadeira de número 13. Para mim, foi um momento histórico e de grande satisfação, por fazer parte de um seleto grupo de intelectuais que tem os mesmo ideais, que são os de servir a cultura com desprendimento e acima de tudo, compromisso com as artes. Entrei com os trabalhos Acadêmicos já em andamento, completando 1 ano de atividades, mas sei que não encontrarei dificuldades para desenvolver meu trabalho e contribuir com a entidade, uma vez que conheço todos os meus pares e suas capacidades, entre os quais, está meu irmão. os projetos estão andando e eu, na qualidade de poeta, traço as linhas horizontais e verticais, procurando equilibrá-las na reta do caminho onde estão localizadas as véias poéticas que formam a união dos versejadores, trovadores, cancioneiros, repentistas, pensadores, filósofos, cordelistas e até os improvisadores. É assim que considero os defensores da Cultura literaria e das Artes, como verdadeiros e autênticos artistas.
Autor: Stélio Vasconcellos poeta e escritor, integrante da ACLA, titular da Cadeira número 13.
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