terça-feira, 29 de março de 2011

Poesia Matemática

Às folhas tantas
do livro matemático
um Quociente apaixonou-se
um dia doidamente
por uma Incógnita.
Olhou-a com seu olhar inumerável
e viu-a do ápice à base
uma figura ímpar;
olhos rombóides, boca trapezóide,
corpo retangular, seios esferóides.
Fez de sua uma vida
paralela à dela
até que se encontraram
no infinito.
"Quem és tu?", indagou ele
em ânsia radical.
"Sou a soma do quadrado dos catetos.
Mas pode me chamar de Hipotenusa."
E de falarem descobriram que eram
(o que em aritmética corresponde
a almas irmãs)
primos entre si.
E assim se amaram
ao quadrado da velocidade da luz
numa sexta potenciação
traçando
ao sabor do momento
e da paixão
retas, curvas, círculos e linhas sinoidais
nos jardins da quarta dimensão.
Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclidiana
e os exegetas do Universo Finito.
Romperam convenções newtonianas e pitagóricas.
E enfim resolveram se casar
constituir um lar,
mais que um lar,
um perpendicular.
Convidaram para padrinhos
o Poliedro e a Bissetriz.
E fizeram planos, equações e diagramas para o futuro
sonhando com uma felicidade
integral e diferencial.
E se casaram e tiveram uma secante e três cones
muito engraçadinhos.
E foram felizes
até aquele dia
em que tudo vira afinal
monotonia.
Foi então que surgiu
O Máximo Divisor Comum
freqüentador de círculos concêntricos,
viciosos.
Ofereceu-lhe, a ela,
uma grandeza absoluta
e reduziu-a a um denominador comum.
Ele, Quociente, percebeu
que com ela não formava mais um todo,
uma unidade.
Era o triângulo,
tanto chamado amoroso.
Desse problema ela era uma fração,
a mais ordinária.
Mas foi então que Einstein descobriu a Relatividade
e tudo que era espúrio passou a ser
moralidade
como aliás em qualquer
sociedade.


Autor:Millôr Fernandes - Poeta Brasileiro

Crônica da Atualidade - Por Paulo Vasconcellos*

Edição e Digitação: PH

Barão de Capanema: Centro comercial e financeiro 


(Segunda Parte)


Ao atingir várias camadas da comunidade Capanemense com os assuntos abordados na primeira parte deste artigo, compara-se a importância que tem nossa principal Avenida na história secular do município de Capanema. É notável a influência do Centro Comercial, onde há o maior fluxo de negócios, mobilizando empresários e consumidores, estes considerados como sustentáculos de um setor que agrupa condições de manter o município de Capanema como um dos mais influentes na Região Nordeste do Pará. Então, seguir um assunto que centraliza a evolução comercial significa que recordar é um ato que merece repercussão em todos os aspectos.

No capítulo anterior, foram citados nomes de comerciantes, firmas, empresários, negociantes e empresas estabelecidas ao longo da Avenida Barão de Capanema, sendo que alguns ainda militam e outros já não estão mais entre nós. Ao relembrar o movimento na Barão, começo com as mercearias dos saudosos Manoel Marajá, Barrosinho e Cícero Costa, comércios que garantiam grandes movimentos no atendimento a fregueses de todas as partes da cidade. Mais próximo ao centro, havia o armazém da Queiroz Costa, o comércio do Japonês Inagaki, a Sorveteria Minuano, o Salão Elegante comandado pelos barbeiros Acrísio e Mademir, além da estação ferroviária que tinha em sua parte interna, alguns pontos comerciais. Para os que gostavam de jogar conversa fora, os encontros nos bares Quitandinha e Super Bar eram notáveis, pois reuniam grandes personalidades. Entre o anos de 1970 e 1980, as padarias que funcionavam em Capanema fabricando seus produtos, cada uma em seu bairro distinto, mas veio a modernização com Sebastião Nascimento que instalou no Centro da Barão, a Panificadora Colúmbia, com balcão para exposição de pães e outros derivados do trigo, assim por diante.

Ainda no entorno do Mercado Raimundo Neves, funcionavam o Bazar Limoeiro e a taberna do Francisco Smith. O Waldir Campos, além do cinema, coordenava a RCC, hoje a Almeida Divulgações e também um bar e sorveteria. Passando pela Barão, não posso esquecer os botecos do Chicute e do seu Manezinho, além do Hotel do seu Edson, ao lado da Escola Enedina Silva. Sei que vou esquecer alguns nomes de pessoas e comércios, mas vou tentar que isso não aconteça. O ramo de torrefação de café era comandado por Aristeu Favacho e Adelino Moreira com as suas marcas: Café Favacho e Café Sumaré. Havia também a Farmácia do seu Alberto Cardoso e o Posto Taró do Francisco Maia Wanderley que comercializava combustíveis, peças e lubrificantes. Ainda na Barão, funcionava a oficina para concertos de equipamentos, tais como: rádios, vitrolas e outros, comandada pelos irmãos José e Antônio Bitar, que também tinham uma aparelhagem sonora. Na parte de estivas quem comandava era seu Waldemar Wanderlei e a loja mais sofisticada que liderava o comércio de tecidos era a Pernambucana, localizada na esquina da Barão com a Djalma Dutra. Aos poucos os comércios iam crescendo e a loja de Eletrodomésticos comandada por Aristeu e Joaninha Castro, aparecia como um marco nesse setor. Depois veio a Utilar, uma vez que já citei a Radisco na crônica anterior.

Parece que esse artigo ainda vai ter muitos capítulos, pois os assuntos vão acumulando e a memória sendo aguçada cada vez mais. Existiam as banquinhas onde eram vendidos: café, cuscuz, tapioca, bolo de fubá e de macaxeira, mingau de milho ou mungunzá, torresmo com farinha d’água e outros produtos, tudo isso faz parte da histórica Barão de Capanema. Saindo do assunto comércio, destaco o relógio instalado no Centro da nossa Avenida, considerado um marco principal, projeto idealizado pelo saudoso prefeito Hugo Travassos.

Voltando a fazer registros dos comércios que funcionaram e ainda funcionam na Barão de Capanema, não posso deixar de lado a Farmácia do Povo, administrada por Albino Peoñ Rodrigues (Pai do Zeca Barata), adquirida junto ao farmacêutico Hugo Travassos e a Pharmácia Capanema, com PH mesmo, comandada por Afonso Periquito. Outro setor comercial bem freqüentado pelos Capanemenses eram os bares com suas mesas de sinuca, que chamavam a atenção dos espectadores, sobretudo quando os competidores defendiam a fama de bons de taco.

Na continuidade desse assunto que diversifica o setor comercial da Barão de Capanema, certamente alguns leitores vão viajar no tempo e relembrar como funcionava o comércio Capanemense nas décadas passadas. É claro que o artigo que estou publicando não se trata de história propriamente dita, mas apenas registros para refrescar memórias de quem acompanha a evolução do comercio Capanemense. (Paulo Vasconcellos)


Capanema 100 Anos: Patrimônio de todos Nós.
Paulo Vasconcellos - Orgulho de ser Capanemense - Integrante da ACLA

sexta-feira, 25 de março de 2011

Boa Leitura - Ler faz Bem!

* São encontradas várias formas de linguagem, mas a do Paraense se destaca pela mistura  Amazônica. Por essa razão, professor Pasquale, criou o texto abaixo se referindo aos costumes da linguagem usada pelos Paraenses e este foi apresentado na reunião da ACLA,  onde foram feitas homenagens ao Gerente Geral da CIBRASA, Paulo Francisco. A leitura foi desenvolvida pela Acadêmica Madalena Oliveira. (Paulo Vasconcellos) 


Tu ainda sabes falar?                      

Por PASQUALE CIPRO NETO 


 Estive em Belém, capital do Pará para proferir duas conferências.
Tudo ótimo, do pessoal que organizou o evento as inúmeras pessoas que compareceram e assistiram as palestras. É claro que nessas ocasiões presto muita atenção no que ouço.

Nada de procurar erros, pelo amor de Deus! O que me fascina não é descobrir as particularidades da linguagem de cada comunidade, de cada grupo social.
E a linguagem dos paraenses - mais especificamente a dos belenenses - é particularmente interessante.

'Queres água?', perguntava educadamente uma das pessoas que participaram da equipe de apoio. O pronome 'tu', da segunda pessoa do singular, é comum na fala dos habitantes de Belém. Com um detalhe: o verbo conjugado de acordo com o que prega a gramática normativa, ou, se você preferir, exatamente como se verifica na linguagem oral em Portugal.

Em Lisboa e em Belém, é muito comum ouvir 'Foste lá?', Fizeste o que pedi?', 'Trouxeste o livro?', 'Queres água?', 'Sabes onde fica a rua?'. Inevitável lembrar uma canção de uma dupla da terra, Paulo André e Rui Barata ('Beira de mar, como um resto de sol no mar, como a brisa na preamar, tu te foste de mim'). 'Tu te foste', diz a letra, certamente escrita assim pelo letrista Rui Barata, exatamente como dizem as pessoas em Belém. A cantora Fafá de Belém, equivocadamente, gravou 'fostes'. Uma pena! 'Fostes' serve para vós: 'vós fostes'.

O que se ouve em Belém - 'foste', 'fizeste', 'queres' - não é comum em qualquer região do país. Em boa parte do Brasil, é frequente o emprego do pronome 'tu' com o verbo conjugado na terceira pessoa: 'Tu fez?', 'Tu sempre faz isso?', 'Por que tu não estuda?', 'Tu comprou o remédio?'. Para a gramática normativa, isso está errado. Se o pronome é 'tu', o verbo deve ser conjugado na segunda pessoa do singular: 'fizeste, fazes, estudas, compraste', nas frases anteriores.Na linguagem oral, a mistura de pessoas gramaticais ('Você fez o que te pedi?' ou 'Tu falou', por exemplo) é tão comum no Brasil que é impossível não ficar surpreso quando se vai a Belém e se ouve a segunda pessoa do singular como se emprega em Portugal. Aliás , Belém tem forte e visível influência portuguesa, a começaar pela bela arquitetura. Ainda segundo a gramática - e segundo o uso lusitano, vivíssimo - quando se usa 'tu', não se usa 'lhe'. E aí a roda pega, até em Belém, onde, apesar dos verbos e do sujeito na segunda pessoa, às vezes se ouve o pronome 'lhe': 'Foste lá? Eu lhe disse que devias ir'. Qual é o problema? O pronome 'lhe' se usa para 'você', 'senhor', 'senhora', 'Excelência', ou qualquer outro pronome de terceira pessoa. Na língua formal, 'tu' e 'lhe' não combinam..

Não custa repetir que todas essas observações tem como base a gramática normativa, que, na linguagem oral, ou seja, na fala, como se vê, não é aplicada integralmente em nenhum canto do Brasil. O que fazer? Nada de histeria. Nem tanto ao mar, nem tanto a terra.
Nada de imaginar que se deva exigir de todo brasileiro, na fala, o cumprimento irrestrito das normas lusitanas de uniformidade de tratamento. E nada de achar que não se deve ensinar isso nas escolas, que não se deve tocar no assunto. Afinal, a uniformidade de tratamento está nos clássicos brasileiros e portugueses, está na língua viva, oral de Portugal e de outros países de língua portuguesa.

Está até na poesia brasileira deste século. E também na música popular da Bossa Nova ('Apelo', de Baden e Vinicius, por exemplo:
'Meu amor, não va¡s embora, vê a vida como chora, vê que triste esta canção; eu te peço: não te ausentes, pois a dor que agora sentes...') a Chico Buarque ('Acho que estás te fazendo de tonta, te dei meus olhos pra tomares conta, me conta agora como hei de partir'
versos de 'Eu Te Amo', música de Tom Jobim e letra de Chico Buarque).

Não custa repetir: na língua culta, formal, é desejável a uniformidade de tratamento. Quando se usa tu, usam-se os pronomes te, ti, contigo, teu.
Quando se usa você, senhor, Excelência, usam-se os pronomes o, a, lhe, seu.
E também não custa pesquisar um pouco, ler os clássicos e os modernos.
Ou fazer uma bela viagem a Belém e lá tomar o tacacá. E ouvir algo como 'Fizeste o trabalho?'.

Um beijo, Belém.
Um forte abraço.
(Texto publicado na Revista VEJA) 

De Verso em Prosa - Poemas e Devaneios


M DE MULHER


MULHER seus Malabarismos Mágicos Manipulam Marionetes
MENINAS, MÃES,MADRES,MARQUESAS,E MINISTRAS;

MLHERES são Manhãs e Madrugadas.
Matíres e Massacradas

Mas sempre Maravilhosas,essas MOÇAS Melindrosas;
Megulham em Mares, sãoMadrepérolas, sã Margaridas,
e Miosótis porque não lindas rosas.

MULHERES Marinheiras e Magníficas
Mimam Mascotes
Multiplicam Memórias e Milhares de Momentos;

MULHERES suas Mudanças Momentâneas ou Milenares
Mudas ou Mormurantes,Multiplicadoras ou Monocromáticas
Megalomaniács ou Modestas.

Musculosas,Maliciosas,Maquiadoras, Maquinistas,
Manicures,Maiores,Menores,
MADRASTRAS, Madrinhas,

Manhosas,Meigas,Molecas,
Melodiosas, Modernas,magrinhas,
Marinas,Marias,Madalenas;

MULHERES são Músicas Mistura de Mármore e Minério;
merecem Mundos e não Migalhas
Merecem Medalhas, são Monumentos em Movimentos;

MULHERES são esses Milhões de MULHERES MAIÚSCULAS



Delicie-se dessa simples homenagem a todas as MULHERES

Colaboração: Rosilda Dax, integrante da ACLA.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Homenagem e Encontro Social


ACLA faz homenagem a Paulo Francisco em reunião festiva
Beto entrega Certificado a Paulo Francisco.

Certificação ao Acadêmico Paulo Vasconcellos.

Certificação ao Acadêmico Djalma Mello.
Certificação a Acadêmica Maria Ramos.
Momento de descontração.
Acadêmicos com o homenageado Paulo Francisco.
Deliberar atividades culturais, administrativas, festivas e sociais, são incrementos que compõem os objetivos da Academia Capanemense de Letras e Artes – ACLA, perante a sociedade de Capanema. Os Acadêmicos, imbuídos em fomentar as artes literárias, sobre tudo, fazem encontros semanais nas reuniões ordinárias, para o andamento da Academia que aos poucos toma seu lugar como integrante da relação de entidades culturalmente reconhecidas.
Na tarde desta terça feita, 22, sob a presidência do Acadêmico Beto Buarque, foi realizada reunião social/festiva para as homenagens ao engenheiro Paulo Francisco de Sousa Júnior – Gerente Geral da CIBRASA, empresa parceira da ACLA, por ceder espaço físico no Clube Nassau para as reuniões da entidade. O convidado Paulo Francisco, que foi transferido para Recife-PE, onde exerce função administrativa no Grupo João Santos, recebeu da Academia, Certificado de Honra ao Mérito, por sua afinidade com a ACLA e reconhecimento de todos os Acadêmicos. O Certificado foi entregue ao homenageado, pelo presidente Beto Buarque na presença de todos os Acadêmicos e convidados para o evento.
Aproveitando o momento festivo, foram entregues também Certificados de Registros como Acadêmicos para: Paulo Vasconcellos, Djalma Mello e Maria Ramos. A eles também foram entregues Certificados emitidos pela Escola Municipal Jorge Travassos, por suas participações na Gincana Literária organizada pelo estabelecimento de Ensino. Os outros Acadêmicos receberam suas certificações, por ocasião a realização do Bródio.
Além do homenageado, estiveram presentes na reunião os convidados: Stélio Vasconcellos, Nilson Mesquita, Paulo Henrique (PH), Ivaldo Bandeira e Lúcia Ramos. A Acadêmica Madalena de Oliveira fez a leitura de um texto literário, e o Acadêmico/Poeta José Raimundo, declamou o poema “Cidadezinha Qualquer”, sendo que outros usaram a palavra, enaltecendo a iniciativa da ACLA e também o momento de congraçamento. Foi apresentado um vídeo com registros do Bródio Carnavalesco e servido um coquetel aos presentes.

A diretoria da ACLA está assim constituída:

Presidente – Beto Buarque
Secretária – Madalena Oliveira
Tesoureiro – Djalma Melo
Membros – Paulo Vasconcellos, Maria Ramos, Samuel Alencar, Lourdes Oliveira, José Raimundo Vieira, Rosilda Dax, Luciano Lima, Iracema Amorim e Haroldo Ribeiro.

Edição e Fotos: Paulo Henrique
Texto – Celene - Editora do Jornal de Capanema     

sábado, 19 de março de 2011

Perfil do Acadêmico Beto Buarque em Acróstico

Edição: PH Soares
Edição de áudio: Jucivaldo Gomes


Aristeu (Beto) Buarque de Gusmão Filho
Repentinamente surgiu a idéia da formação da ACLA
Influenciado por amigos, ele encabeçou o grupo
Surtiu efeito e a ACLA é realidade
Tanto se projetou e o resultado foi satisfatório
Então, os frutos começam a ser colhidos
Uma vez que, perseverar por causas literárias é tarefa de todos os Acadêmicos



Perfil da Acadêmica Lourdes em Acróstico

Lourdes de Oliveira Silva
Oficio de escrever, ensinar e poetizar  
Uma professora autêntica e poetiza nata
Raridades fazem parte do seu repertório
Direciona suas obras ao público
Escreve por prazer
Surpreende como letrista


Perfil do Acadêmico Luciano em Acróstico

Luciano Demétrius Barbosa Lima
Ultimo na relação do Acróstico
Continua seu projeto para editar a primeira obra
Intelectual que aprofunda suas pesquisas
Acrescenta assuntos culturais capazes de empolgar
Não desiste, pois é perseverante
O mais jovem dos Acadêmicos da ACLA.  


Perfil da Acadêmica Maria Ramos em Acróstico

Maria Ramos Rodrigues
Admiradora e incentivadora da ACLA
Rima sem necessitar dar o tom poético
Iris Letieri: Assim é chamada pelo presidente Beto
A voz que chama atenção


Perfil do Acadêmico Samuel Alencar em Acróstico

Samuel Alencar da Silva
Acadêmico vibrante
Militante das letras e artes
Utiliza métodos claros em seus textos
Elegante e bem humorado
Lê tudo o que se refere à literatura



Perfil da Acadêmica Rosilda Dax em Acróstico

Rosilda Dax Silva
Organização em primeiro plano
Sensibilidade poética e pensamento otimista
Intimamente reflete para depois declamar
Longos textos que retratam a realidade
Dedicação e bom gosto literário
Afinal, educar é a sua profissão


Perfil do Acadêmico Haroldo Ribeiro em Acróstico

Haroldo Costa Ribeiro
Adquiriu experiência escrevendo em jornais
Rotular a cultura como parte integrante da comunidade é sua intenção
Ontem jornalista e hoje escritor renomado
Literatura lhe chama à atenção
Diante de tantas obras, ler é sua diversão
Onde estiver, vai defender as questões culturais

Perfil da Acadêmica Madalena de Oliveira em Acróstico


Madalena de Oliveira Silva
Acreditar na cultura literária é sua meta principal
Diversificar conteúdos com letras e frases
Amadurecer idéias conjunturais para o bem estar da ACLA
Lembrar sempre dos fatos históricos e mostrá-los a quem dê direito
Entre tantos trabalhos, todos merecem honrarias
Nunca desistir do idealismo
Amar as letras como forma de sensibilidade



Perfil do Acadêmico Djalma Mello em Acróstico

  
Djalma Durval de Mello
Juntou a história de Capanema e publicou obras relevantes
Antes, fez várias pesquisas
Literalmente se debruçou sobre grandes livros
Muitas vezes não encontrou o desejado
Ainda bem que conseguiu agrupar dados verdadeiros.


sexta-feira, 18 de março de 2011

Artigo Cultural - Por Elias Ribeiro Pinto

O incentivo à leitura é um dos principais fatores para a contribuição Cultural de cada cidadão. O jornalista Elias Ribeiro Pinto, Colunista do Diário do Pará, contribui com o Blog da ACLA, incentivando...

Fonte: Jornal Diário do Pará

De Verso em Prosa - Poemas e Devaneios

Colaboração: Iracema Amorim, Integrante da ACLA, homenagem ao mês da mulher.

De Verso em Prosa - Poemas e Devaneios

POEMA PARA OS LOUCOS

Universo alienado!
Universo louco!
De que adianta tanta sabedoria?
Em cabeças alienadas, loucas?
De que adianta o homem criar
tantos bens artificiais?
Se ele não tem consciência,
De que está esquecendo sua própria existência!
E por ser um alienado,
Vive e age como vítima submissa
Aos produtos de sua própria criação!


Ferindo a natureza!
Desconhece a essência
de sua própria existência.
Tornando-se um ser despersonalizado,
louco, alienado.

E quem não é louco neste mundo?
Eu? você?
Não, todos nós somos loucos.
Loucos e alucinados.

Enquanto os menos loucos
morrem de fome,
os mais loucos, matam-se
pela ganância do poder.
A fome pelo poder,
corrompe, mata.
A fome natural,
enfraquece o organismo,
e também mata.

Colaboração: Lourdes de Oliveira Silva, integrante da ACLA. 

De Verso em Prosa - Poemas e Devaneios

DILETA HELPP


Eu nunca fiz um poema a você
Porque as palavras do meu vocabulário
Não traduzem fielmente
Todo o meu autêntico sentimento.
Recorri a todas as classes de palavras
E cheguei a triste conclusão:
Os artigos indefinidos ou definidos
São insuficientes para determinar o teu gênero.


Os substantivos concretos ou abstratos
São desprovidos de afeto
Enquanto meu amor é concreto.


Os adjetivos qualitativos ou de aparência,
Modal ou de estado, não qualificam
Os teus inúmeros predicativos.


Os pronomes, sejam possessivos ou demonstrativos
Pessoais, retos ou oblíquos
Jamais substituirão o teu nome.
Os numerais , sejam cardinais ou ordinais
Fracionários ou multiplicativos são ínfimos
Para a quantidade de meu afeto por você


Os advérbios, de modo, de lugar, de dúvida
Muito menos os de intensidade
Não podem afirmar (ação) o quanto eu te amo


As preposições que relacionam dois termos
Serviram apenas para eu me relacionar eternamente
Com meu pronome de tratamento: Você


Já as conjunções que relacionam as orações
- Gramatical é claro- coordenadas ou subordinadas
Ligam-me permanentemente a você.


Os verbos, os de ação não tem a força que desejava
Já os verbos nominais me ajudaram: a ESTAR, FICAR
CONTINUAR, PERMANECER contigo ( meu pronome oblíquo)


Restou-me apenas a INTERJEIÇÃO
Mesmo não sendo uma classe gramatical
Com ela eu posso gritar teu nome
SOCORRRRRRRRRRRRRRRRRO!


Colaboração: Samuel Alencar, integrante da ACLA. Homenagem ao Mês Internacional da Mulher.