segunda-feira, 14 de março de 2011

De Verso em Prosa - Poemas e Devaneios

Memorial Poético


Se eu tivesse que morrer amanhã
De manhã bem cedo
E entre um suspiro e outro
Eu tivesse que gritar
Mas não de medo, nem de dor
Mas de dúvida insegurança
Pois ninguém viria me avisar.


O corpo desce a sepultura
A alma sobe
Qual lugar?
Não sei!


Se a caneta em punho
Já não mais escrever
Pois o poeta também morre
Como um qualquer
Mas os versos cantados
Continuarão imortais,
Pois ainda que morto
Em algum pedaço de papel
Há registrado não só sua vida
Mas todas as vidas
As quais fazem parte a tua


Colaboração: José Raimundo Vieira, integrante da ACLA. Homenagem ao Dia do Poeta. 

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