POEMA PARA OS LOUCOS
Universo alienado!
De que adianta tanta sabedoria?
Em cabeças alienadas, loucas?
De que adianta o homem criar
tantos bens artificiais?
Se ele não tem consciência,
De que está esquecendo sua própria existência!
E por ser um alienado,
Vive e age como vítima submissa
Aos produtos de sua própria criação!
Ferindo a natureza!
Desconhece a essência
de sua própria existência.
Tornando-se um ser despersonalizado,
louco, alienado.
E quem não é louco neste mundo?
Eu? você?
Não, todos nós somos loucos.
Loucos e alucinados.
Enquanto os menos loucos
morrem de fome,
os mais loucos, matam-se
pela ganância do poder.
A fome pelo poder,
corrompe, mata.
A fome natural,
enfraquece o organismo,
e também mata.
Colaboração: Lourdes de Oliveira Silva, integrante da ACLA.
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