sexta-feira, 15 de abril de 2011

Artigo Literário - Incentivo à Leitura


QUEM POUCO LÊ POUCO VÊ
O Elias Pinto, este jornalista incomum que nos eleva a alma com seus escritos  no Diário do Pará, frequentemente vem nos brindar com algumas pérolas do ideário nacional. Em recente página, ali estava José Mindlin, nome da cultura que a todos se impõe pela clareza e justeza das afirmações. É ele que em “Inoculando o vírus da leitura” traça sentidos e interpretações somente pensadas pelos grandes intelectos e somente percebidas pelos que por anuência e satisfação, tiveram no vírus da leitura, o estabelecimento da satisfação e do prazer. Diz-nos “Mindlin:” Quem não lê, não sabe o que está perdendo, pois a leitura dá um sentido espiritual à vida, abre horizontes, dá uma visão melhor e mais ampla do mundo e da sociedade em que vivemos, estimula a imaginação e o sonho, e cria possibilidades antes impensadas de reivindicar mudanças em nossa sociedade, corrigindo injustiças sociais e politicas que nos afligem. As coisas dificilmente mudarão se não for dada à grande massa de nossa população, uma educação adequada e consciência de cidadania, o que exige em última análise, o desenvolvimento e a consolidação das práticas da leitura. Há décadas procuro inocular no maior número de pessoas o “vírus” do amor ao livro e à leitura”, Essa afirmação de José Mindlin, serve-nos como um alerta de um dever a ser cumprido. Diz-nos também, por final, o nosso literato em enfoque: “O acesso ao livro, porém, não é fácil para a grande maioria da população, que vive de pequenos salários, quando os tem. Daí ter livros não deve ser condição única para a leitura, embora seja grande o prazer de formar e possuir uma biblioteca particular.” Aqui no Brasil, ainda engatinhando nessa questão das bibliotecas, infelizmente para todos, a biblioteca particular é regra sim, malgrado o que gostaria José Mindlin

Colaboração e texto: Beto Buarque, presidente da ACLA, titular da cadeira número 1.

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