Esse texto é um relato de uma
experiência construída a partir de uma ideia dos acadêmicos da Academia
Capanemense de Letras e Artes em colocar nas ruas uma manifestação
artístico-cultural denominada flash Mob, a qual daria abertura popular da I
Semana de Arte de Capanema.
No encontro da ACLA com os artistas capanemenses,
recebemos a dançarina e coreógrafa Géssica Lima, que juntamente com seus alunos
nos ofereceram apoio em colocar essa ideia nas ruas e de um cidadão capanemense
Ozéias Galvão que nos apresentou um grupo de jovens da comunidade de Santa
Maria Gorette que nos trouxeram uma motivação extraordinária, tínhamos um mês para ensaiar e motivá-los, foi
então que recebemos também a parceria do Grupo de dança ASCOC, nas pessoas dos
professores Valmike Reis e Claiton Costa, esse momento seria uma oportunidade em
despertar nesses jovens o encanto pela nossa cultura, dança, enfim, apesar da pouca experiência
dedicaram-se ao máximo, a ACLA recebeu um projeto que descrevia nossas
lendas, embaladas por músicas regionais, sugestão da própria coreografa, baseada nas
suas experiências vividas em rodas de carimbo.
Foi preparado um material em forma
de ritmo, já que teríamos encenações que falariam das lendas dos curupiras,
matintas, botos e Iaras, e também do Carimbó e a dança do boi.
A proposta inicial da coreógrafa
Géssica Lima seria o conhecimento prévio da historia e cultura da nossa região
e suas manifestações, levar aos participantes e ao público um pouco dessa
história e pronunciar o conhecimento de uma dança que relaciona as lendas de um
povo, que expressa sua cultura através de seus corpos a ponto de tocar a plateia
de uma forma especial, já que a dança se encontra presente em nossas vidas em
diversos momentos e de diferentes formas e acima de tudo deixar marcada a
abertura da nossa tão sonhada I Semana de Arte de Capanema.
É importante ressaltar que a intenção
da ACLA não era a formalidade da abertura de um trabalho e sim despertar a arte
e a cultura em toda a população e na sua essência deixá-los envolvidos durante
toda a Semana, fazer com que a arte seja valorizada de todas as formas e em
todos os lugares, nosso foco era surpreender todas as pessoas que estivessem no
centro da cidade naquele momento e isso nós conseguimos.
Com essa apresentação concluímos que
se faz necessário resgatar a cultura em nossa cidade, A ACLA sentiu essa
resposta, despertar em especial os jovens, envolvê-los na arte, em todas as
artes, isso é saudável, eu particularmente tive a oportunidade de conviver um
mês com essa turma e através dessa experiência descobri que a dança além de ser
uma adaptação agradável de fazer
constrói cidadania resultando em belas apresentações que despertam
olhares até mesmo naqueles que não a amam, foi brilhante aqueles 12 minutos, de
fato marcaram as nossas vidas e a
historia cultural de nossa cidade.
*A autora é integrante da ACLA, integrante da Cadeira nº 11.
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